terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Melbourne – Dia 1

Meus últimos dias na Austrália serão em Melbourne, a segunda maior cidade do país. Melbourne é uma Sidney menos agitada, é tão moderna quanto, mas tem um charme diferente que lembra as cidades mais desenvolvidas da Europa. Tem uma rede complexa de transporte público e um calendário de eventos anuais que chama a atenção: jogos esportivos, corrida de F1, festivais de música. É uma tentação pros consumistas e pros apreciadores da boa comida de tanta loja e restaurante que tem. É também famosa pela visível diversidade de arquitetura dos prédios espalhados pela cidade.

Cheguei em Melbourne no fim do dia de ontem e fui do aeroporto direto pro que seria um bom albergue. Até a recepção tudo parecia novo e em ordem, mas foi só subir até o andar do meu quarto pra ver que nem tudo eram rosas. O prédio parece ser bem velho, então o padrão dos quartos e do banheiro acompanham a qualidade. Mas como diz o filósofo Bam-bam BBB, “faz parte”.

Meu dia começou cedo com meu alarme me acordando às 7 horas para tomar café e preparar o trajeto pela cidade. Esse lance todo de pegar mapa, guia e caderneta na mão e sair pra rua com o roteiro feito me lembrou com saudades do meu primeiro mês mochilando, em setembro do ano passado.

Caminhei contadas 7 horas pela cidade sentando só para almoçar e tirar água do joelho. De manhã fiz o caminho da Swanston Street, passando por edifícios de fachada antiga (gótica, eduardiana, renascentista, sei-lá-mais-o-que-ista) a construções super contemporâneas, que inclusive ganham olharem tortos dos habitantes. Entre os principais pontos que passei estão o Melbourne Town Hall, prefeitura; St. Paul´s Cathedral (foto 1 abaixo), catedral anglicana; Flinders Street Station (foto 2 abaixo), movimentado terminal rodoviário e um dos cartões-postais da cidade; e a Melbourne Central, uma das mais populares áreas de compra do centro.

À tarde conheci a área que rodeia o Rio Yarra, a principal característica natural da cidade, que serviu como meio de comunicação no início da colonização e que hoje simboliza a divisão entre o norte e o sul de Melbourne.

Na região fica o Victorian Arts Centre, uma mega estrutura de salas de apresentações que recebe dança, música e peças de teatro frequentemente. Não tive sorte de estar na cidade em dias de show que valem a pena, mas dei uma pescoçada por dentro e ví que o negócio é chique, com carpete vermelho e tudo.

Amanhã tem mais Melbourne. Abraço!