quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Em terra de alemão

Dia de seguir viagem. Meu tempo em Amsterdã acabou e hoje peguei um trem para Berlim, a capital Alemã. Pouco mais de seis horas sob os trilhos e desci morrendo de frio na estação principal. E lá fui eu comprar um cachecol. A chegada em Berlim não foi muito agradável. Principalmente porque os alemães parecem portas. Você abre um sorriso e ninguém te devolve um de volta. Quando falam então, parecem estar xingando de tão grossos que conseguem ser. Pelo menos foi a minha primeira impressão.

Quando cheguei já era começo de noite, então fui direto para o albergue com a intenção de só ir dormir. O albergue é bom, mas fica a dois trens e um ônibus do centro da cidade. Pra ser bem sincera, fica no fim da cidade, no meio do que parece uma floresta. Comi só ao meio-dia no trem e tinha a esperança de jantar no albergue, mas a cozinha fechava às 18h30 e não tinha nenhuma máquina de quitutes pra enganar a fome. Então, comí uns restos mortais de chocolate que tinha na mochila, planejei o que conhecer na cidade e fui pra cama com o pensamento “amanhã é um novo dia”.