Então, meio desorientada, entrei por um portãozinho e sentei bem no meio da Praça São Pedro. Fiquei observando a multidão tomar conta do lugar, quando vi o que pareciam ingressos na mão de todo mundo. Sei lá se precisava de permissão pra entrar, de certo se deve reservar com antecedência um lugar. Como eu não sabia e ninguém me barrou, fiquei quietinha esperando o Papa chegar. E lá veio ele no carrinho Papal acenando pra todo mundo. Eu também mandei o meu tchauzinho pro Papa. E mais, quando ele citou o Brasil eu levantei e mandei um assovio caprichado! Meu fi-fi-fi-fiu fez eco no Vaticano. Haha!
Um recado pra minha querida família: papi, mamis, Celo e haury... vocês estavam todos comigo!
Depois de tudo isso, eu não precisava de mais nada pra fazer a viagem a Roma valer a pena. Mesmo assim, não perdi de conhecer a Capela Sistina nos Museus do Vaticano, onde fica o teto pintado por Michelangelo, sua obra mais famosa. Pena que lá não se pode tirar foto, mas se meu comentário for válido eu digo que a pintura é das mais bonitas que já vi. Como é legal ver de perto tantos marcos da história!
À noite fui jantar mais uma massa italiana com vinho na companhia de um amigo de Senegal que fiz no albergue. O cara vem daquelas famílias pobres africanas e, do zero, abriu sua própria empresa e hoje viaja o mundo inteiro fazendo negócio com grandes celebridades políticas e artísticas que a gente só vê pela TV. Parabéns pra ele! É cada história de vida que se ouve conhecendo tanta gente assim, incrível.