sábado, 13 de setembro de 2008

Pit Stop fora de rota

Meu último dia em Parri foi curto e um pouco frustrante, mas se tornou encantador e deixou um gostinho de quero mais. Como iria pegar vôo pra Amsterdã à tarde, reservei a manhã pra conhecer o Palácio de Versailles, o maior da Europa, aonde já chegaram a viver 20 mil pessoas.

Pra chegar levei um tempão. O palácio fica afastado da Grande Paris, então tive que pegar um outro tipo de trem que vai para os bairros suburbanos da cidade. Finalmente lá, vi que a idéia de visitar o palácio não era só minha. Uma fila de desencorajar qualquer um me tirou a chance de fazer a visita porque meus minutos hoje infelizmente eram contados. A frase “nadei, nadei e morri na praia” foi feita pra esse momento. Fiquei com uma cara de banana que só vendo.

Então, frustrada, fui rodear o palácio, que era o máximo que podia fazer, e encontrei uma esperança pro resto da manhã. Era o Jardim de Versailles, tão famoso quanto o próprio palácio. Um conto de fadas de princesa da Disney, sem melhor descrição. E gigante, deve ganhar de Sidrolândia, só pode. Também não conseguí explorar o jardim, só fiquei na parte superior, de onde nem se enxerga toda a extensão. Bom, a visita completa ao Palácio vai ter que ficar para a próxima... Acho que vou começar a encher o cofrinho outra vez.

Bom, o resto do dia também seguiu com surpresas. Peguei o vôo pra Amsterdã com conexão em Londres um pouco atrasado por “falhas técnicas na aeronave”. Descendo em Londres, um comissário da empresa aérea me esperava pra me levar até o próximo embarque o quanto antes. Resultado: não conseguí chegar a tempo pra conexão e nem ser encaixada em nenhum outro vôo do dia, então tive que passar a noite em Londres. A empresa me colocou em um hotel e pagou tudo. Nada mal, huh?! Tive uma noite em um quarto só pra mim e na faixa. Bem que isso podia acontecer mais vezes...