segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Paisagens da Holanda

Acho que estou ficando mais preguiçosa. No começo da viagem eu ia ao máximo de atrações turísticas que cabiam no meu relógio, agora tenho escolhido as que mais me interessam e me dou por turista satisfeita. E sinto que ser “preguiçosa” tem sido bom. Assim aproveito melhor cada passeio sem só passar por ele.

Hoje fui só a três lugares. O primeiro foi um zoológico, o Artis Royal Zoo, um lugar nada prioritário para quem está a apenas um dia na cidade, mas eu estava com vontade. Várias turminhas de sala de aula andando de trenzinho e cantando “um elefante incomoda muita gente” e eu. Deu para enganar a saudade da velha e boa infância. Olha quem eu encontrei por lá...

O segundo, um centro de ciência e tecnologia chamado NEMO onde o visitante pode experimentar vários equipamentos de energia, ilusão de ótica e outras curiosidades do mundo científico e virtual. Bem interessante.

E o último lugar foi na verdade uma descoberta. Fui de bonde (tenho me locomovido aqui assim) atrás de um moinho de vento afastado do centro da cidade. O caminho até a parada levou 1 hora da estação central. Descí do bonde e percebí uma diferença incrível do que eu tinha visto até então em Amsterdã: ninguém nas ruas, nem carro, só casas e silêncio.

Fiquei meio perdida. Meio não, fiquei perdidona. O que me orientou foi, no meio de todo aquele nada, uma placa solitária que indicava o caminho até o tal moinho. E lá fui eu seguindo a sequência de plaquinhas. Devo ter caminhado quase uma hora até chegar. No moinho foi super interessante ouvir toda a explicação de um senhor voluntário, além de emocionante ver ao vivo uma paisagem tipicamente holandesa. Mas a grande surpresa foi ainda antes do moinho, foi justamente e simplesmente o caminho até lá. Casas tradicionais holandesas entre canais e muito verde. Eu queria muito passar por paisagens assim. Adorei, foi lindo.