domingo, 14 de setembro de 2008

Na polêmica Amsterdã

Acordei em Londres antes das galinhas pra pegar o vôo pra Amsterdã e logo recebi um “bloody morning” de um inglês mal-amado no elevador. A praga não pegou e o meu dia não foi nada “sangrento”.

De recepção em Amsterdã encontrei boas companhias no caminho do aeroporto até o centro da cidade: um senhor americano e seus “causos” com furacões e um casal de velhinhos ingleses vendendo simpatia. Na Centraal Station, de onde saem várias linhas de transporte da capital, ganhei de mão beijada um passe pra utilizar qualquer meio de transporte de graça pelos próximos três dias. O cartão veio de um homem prestes a viajar, santa criatura!

Cheguei no albergue, onde iria ficar somente um dia por causa de lotação, e consegui reservar minha cama por mais três noites e ainda transferir o pagamento da hospedagem no segundo albergue para o primeiro. Olha que belezura! E melhor ainda, o albergue é muito bom, é jóia, supimpa! O melhor que fiquei até agora. Estou em um dormitório para 20 calcinhas-de-plantão, mas o quarto é bem grande e tem bastante banheiro. Sem contar com o café da manhã, que satisfaz todas as minhas lombrigas. Olha o albergue aí, não é uma graça?!

A primeira atividade em Amsterdã foi ir atrás de casaco (o friozinho que fez hoje aqui foi de encolher qualquer mulher) e de uma mochila de guerra nova porque a minha não aguentou o peso e pediu pra sair.

De primeira atração, fiz um passeio de barco pelos canais da cidade. A Holanda utiliza canais e outros sistemas de drenagem como moinhos e diques para manter o litoral do território, que antigamente já teve metade da sua extensão submersa.

Depois fui conhecer a casa de Anne Frank, a menina judia que morou escondida com outros refugiados por dois anos durante a Segunda Guerra Mundial até ser descoberta pelos nazistas e que durante este tempo escreveu o famoso Diário de Anne Frank. A visita é tocante! Conhece-se toda a história e passa-se pelos cômodos vazios do esconderijo com apenas as fotos do quarto de Anne ainda no mesmo lugar e frases do diário impressas pelas paredes da casa. É de mexer com qualquer um.

Ainda no fim do dia fui parar no Holland Casino Amsterdam. Comprei um cartão que permite livre entrada em várias atrações e, como uma delas era o cassino, não perdí de ir. Só perdí mesmo foi dinheiro lá dentro, mas esta parte é melhor nem comentar.

A primeira impressão de Amsterdã foi a melhor possível. A cidade é bonita, limpa, tudo funciona muito bem e parece ser divertidíssima. Acho que vou ficar por aqui...

Seguem duas fotos noturnas de Amsterdan, sendo a primeira da Centraal Station.